sábado, 5 de dezembro de 2009

Caritas Portuguesa selou uma parceria com a Pastoral Penitenciária

A Caritas Portuguesa e a Pastoral Penitenciária estabeleceram uma parceria ao nível do voluntariado nas prisões. O Pe. João Gonçalves, coordenador nacional da pastoral prisional, manifestou à Agência ECCLESIA o seu agrado pelo acordo estabelecido no Conselho Geral da Caritas Portuguesa que está a decorrer em Fátima de 4 a 6 de Dezembro.

O voluntariado no meio prisional não se cinge apenas aos reclusos. “Está relacionado com a prevenção, reinserção social, famílias e a vítimas dos crimes” – disse o Pe. João Gonçalves. A Caritas Portuguesa e as caritas diocesanas serão instituições que darão formação no voluntariado prisional. “Ninguém fica insensível as estas questões” – frisou o coordenador. A formação terá três áreas: “Voluntariado em geral, voluntariado penitenciário e preparação para acção que a pessoa irá fazer à prisão”.

O papel do voluntário é fundamental na melhoria da sociedade. “As pessoas gostam de uma sociedade segura e pessoas felizes” porque “o lugar destes é na sociedade e não na prisão”.

Para além desta parceria, o coordenador nacional da Pastoral Prisional pretende também que todas as dioceses tenham uma comissão diocesana neste sector. “Isso torna-se muito urgente” visto que a Pastoral Penitenciária “não se reduz apenas ao capelão e voluntários que visitam o estabelecimento prisional”.

Na explicação que fez aos participantes do Conselho Geral da Caritas Portuguesa, o Pe. João Gonçalves salientou que o voluntariado só entra nas prisões “se tiver por detrás uma entidade formadora”. “Os voluntários sem creditação vão acabar” - referiu

Depois da aprovação na generalidade da parceria, Eugénio da Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa sublinhou que “haverá uma equipa nacional que se dedicará a este trabalho”. E finalizou: “Estamos cá para apoiar”.

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